Capítulo 15
Alanna, Arannis, Arthur, Elros, Luize, Malaggar e
Shaisys seguiram pelo túnel com cuidado. Foram alguns minutos de caminhada até
notarem o brilho de tochas mais à frente. Aparentemente não haviam sido
percebidos, então resolveram tentar chegar sem fazer barulho. O eladrin, o drow
e a halfling se adiantaram, esgueirando à frente do grupo para chegar no salão
e pegar os inimigos despreparados. Porém, um tropeção do vingador resultou num
pisão forte no filete de água do esgoto, fazendo barulho. A bruxa também
trombou nele e, sem equilíbrio, acabou repetindo a trapalhada.
Sons de cadeiras sendo arrastadas e vozes de espanto
foram ouvidos e logo que os aventureiros chegaram na abertura que ligava o
túnel ao salão, encontraram seus inimigos já preparados para a batalha. Quatro humanos
com clavas estavam juntos de outros três grandalhões humanos que carregavam
grandes machados. Ainda havia um gnomo vestindo peles e empunhando uma picareta
de guerra. Os dois grupos se jogavam um contra ou outro numa onda de insultos e
golpes.
Como era de se esperar, os bandidos mais simplórios
foram eliminados de maneira rápida. Os aventureiros avançavam pelo salão sem
muita resistência, suas armas trabalhando incessantemente para se banhar no
sangue dos oponentes. Os brutamontes conseguiam impor danos consideráveis ao
grupo com seus grandes machados e músculos potentes, mas sua falta de defesa e
tamanho os faziam alvos fáceis para os golpes inimigos.
O gnomo conseguia ser uma verdadeira dor de cabeça,
depois de desaparecer conseguira um golpe certeiro nas costas do drow, a
picareta bebendo do sangue do vingador com facilidade conforme seu portador se
esgueirava pela luta sem ser importunado. Luize e Alanna seguiam prestando
auxílio aos combatentes diretos para mantê-los com espírito de batalha enquanto
Elros e Arthur atraiam os ataques inimigos. Com isso, Arannis, Shaisys e
Malaggar tinham mais liberdade para usar seus golpes e magias das maneiras mais
eficientes possíveis, sem ter que se preocupar demais com a própria
sobrevivência.
A batalha perdurou por algum tempo, mas aos poucos
os invasores conseguiram obliterar a resistência. Nenhum refém foi feito, mais
uma vez. Todos os adversários eram membros da gangue dos Bodes Negros, mas
ninguém tinha coisas de valor por ali. Pelas condições do esconderijo e de seus
equipamentos fajutos, era de se imaginar que estavam começando a se juntar
ainda, sem grandes feitos ou conquistas. Tudo ali era precário e alguns
pareciam mais mendigos que lutadores. Mais uma vez o alaúde da barda trabalhou
para inspirar os aliados enquanto recuperavam o pique.
...
Depois de vários minutos de caminhada no fedor do
esgoto úmido, o filete de água suja já tinha o dobro do volume, correndo para o
lado oposto ao que eles seguiam. Vários ratos e baratas eram avistados nestes corredores,
também com sinais de dejetos e todo tipo de imundice. A distância entre o salão
que deixaram e o que avistaram em seguida era razoável. Aquilo parecia uma base
de operações muito simplória, os pontos de defesa incomunicáveis entre si. Isso
só demonstrava a situação em que os Bodes Negros tentavam se reerguer. Shaisys
sabia que não eram nem sombra do que já foram alguns anos atrás.
O corredor curto ia se abrindo e tochas já eram
avistadas nas paredes. Logo à frente um salão tinha outros inimigos esperando
por eles. Ambos grupos se observando ao longe, apenas as silhuetas escuras à
frente da luz. Numa rápida contagem, os aventureiros visualizaram seis
opositores, todos sacando armas e fitando-os com a mesma curiosidade que
antecede o embate de armas. Os invasores se adiantaram em seguir pela abertura
do túnel enquanto os bandidos se posicionavam no salão para melhor se defender.
À frente da linha de defesa estavam três bárbaros,
todos vestindo gibões de pele e carregando machados grandes nas mãos, além de
machadinhas penduradas na cintura. Na linha posterior ficavam duas meio-orcs.
Uma já preparava um disparo em seu arco longo, sua armadura de couro delineando
seu corpo. Ela tinha um machado de batalha pendurado às costas e uma aljava ao
lado direito da cintura. Já mirava nos aventureiros que se aproximavam. A outra
meio-orc vestia um robe negro sujo com alguns detalhes em vermelho e seu cajado
era de uma madeira escura.
Atrás da linha espaçada com as meio-orcs estava um
tiefling. Ele empunhava uma adaga e usava vestes que se destacavam no meio da
miséria de seus aliados. Vestia-se de preto, uma roupa razoavelmente
apresentável, mesmo considerando os padrões de Tomhills. Ele olhava confiante
para os invasores, coçando sua barbicha enquanto se aproximavam com armas em
punho. Não demorou muito para que as forças se chocassem e a batalha tivesse
seu início.
Os bárbaros seguiam o mesmo padrão de ataque que os
brutamontes com os quais os aventureiros já tinham lidado, eram capazes de
ataques devastadores mas pecavam na defensiva. As meio-orcs procuravam
bombardear os invasores com disparos de flechas e magias à distância, tentando
impedir que chegassem até seu líder. Ele também lançava magias, usando o fogo
como arma para manter-se seguro atrás das linhas de seus comandados. Elros energizou
o corpo da maioria de seus aliados para protege-los e avançou à frente de todo
o grupo, chegando próximo do líder adversário, onde foi interpelado por dois
dos lutadores de machado grande.
Arannis seguiu pela parede à esquerda da ofensiva,
colando no brutamontes que sobrava. Sua espada cortava fácil armadura e carne
do oponente, que não hesitava em revidar com seus golpes pesados. Alanna se
adiantou para tentar auxiliar o battlemind, mas não fora rápida o suficiente
para alcança-lo. Arthur seguira no mesmo ritmo, enquanto Malaggar avançava para
cima da maga, do lado oposto ao que o bladesinger havia ido. Luize disparava da
retaguarda, usando sua magia para tornar o machado do drow ainda mais afiado,
enquanto Shaisys disparava sua magia infernal nos inimigos mais próximos.
As trocas de golpes se seguiram, o grupo continuava
avançando na direção das mesas onde o tiefling estava, os humanos e as
meio-orcs sendo cercados de ataques que em sua maioria acabavam atingindo seus
alvos. Mesmo assim, os bandidos não estavam dispostos a perder tão facilmente e
usavam de todos meios possíveis para causar problemas aos invasores. A arqueira
logo teve que abandonar seu arco em favor de seu machado de batalha, golpeando
com força quem se aproximava. O battlemind e o paladino foram cercados na
ofensiva, lutando costas-a-costas, trocando de alvos sempre que possível, seus
escudos trabalhando para impedir os golpes inimigos.
O sacerdote negro se engajou num combate físico com
a maga, atraindo-a para fora da confusão com seus golpes direcionados para
poder finaliza-la com mais facilidade. Ela tentava resistir, buscando sair de
seu alcance para disparar suas magias, mas depois de algum tempo, com auxílio
das flechas de Luize, acabou tombando. A barda também havia ajudado Arannis a
derrubar o humano que enfrentava antes de seguir para a meio-orc que havia
desistido do arco longo. Alanna usava suas manobras para criar escudos
psiônicos em torno dos aliados, visando protege-los dos ferimentos causados pelos
cortes e disparos inimigos.
Logo os dois humanos, cercados pela maioria dos
aventureiros, tombaram. O tiefling também começou a ser atacado e a ter
dificuldades para evitar o assédio das armas inimigas. A meio-orc permanecia na
luta, sua resistência começando a ceder. Malaggar estava em chamas quando
Arthur acertou um ataque certeiro com seu machado no tiefling, que foi ao chão
sangrando, enquanto se rendia. Ele desistiu da adaga se levantou cambaleante,
observado com desconfiança pelos seus adversários. A meio-orc também largara
seu machado e encarava o chão, incerta do que o futuro lhe reservava.
- Eu sou Barash e me rendo. – Deu de ombros o
tiefling. – Prefiro voltar para a prisão.
- Vamos matar ele! – Esbravejou o drow.
- Não! Espera! – Interveio o paladino.
- Vamos lhe amarrar então. – Respondeu Arannis.
- É mesmo preciso? Eu vou me comportar bem, sei o
que acontece se não o fizer. – Ele se aproximou da mesa que tinha vários papéis
em sua superfície.
- Acha que vamos deixar assim, tão facilmente? – Foi
a questão proferida enquanto o grupo amarrava a meio-orc.
- Posso ajudar, sabe. Bastante. – Reiterou o líder
bandido enquanto Amgram e Magusar se juntavam na sala.
- Ajudar como?
- Veja bem, a questão é toda muito simples. Vocês
sabem o que houve com a disputa entre os condes Wachter e Taylor pela mão da
jovem Ava DeLonge, certo? O conde Taylor se sente ultrajado até hoje. Quando
Skiba quis tirar o duque do poder, ele logo se aliou. E ele estava disposto a
fazer de tudo para que funcionasse. Vocês devem saber também que o jovem Edward
Breckenridge é o braço direito de Matthew Wachter, aliado do duque DeLonge.
- Aquele... – Se enfureceu Alanna ao se lembrar do
ex-noivo.
- Temendo pela assembleia, Wachter mandou Edward me
contratar para acabar com Amgram para que ele não pudesse depor. Só que ele não
sabia que o jovem Breckenridge estava mancomunado com o conde Charles Taylor.
Charles, sabendo disso, resolveu tirar proveito e me instruiu em como proceder
com os ataques. Por isso eles foram feitos usando as cores do duque, ele queria
incriminar o duque e usar isso a favor de Skiba.
- Charles? Se ele está por trás disso... – Ponderou
a meio-elfa.
- Isso eu realmente não esperava. – Amgram coçou sua
longa barba.
- Isso não só deixaria o duque desconfiado de seu
maior aliado, conde Wachter, como ainda confirmaria sua culpa por tentar agir
contra uma testemunha. Pobre duque Thomas, depois de tantos mandos e desmandos
iria acabar caindo pela incompetência daquele que protegeu. – Continuou o
tiefling antes de outra pausa.
- Irônico. – Comentou Elros, o resto do grupo com os
olhos arregalados pela revelação.
- Desesperado, Wachter então tentou sequestrar o
conde Hazel para impedir que Amgram fosse até a assembleia. Nós tínhamos que
aceitar para não levantar suspeitas de nossa aliança com Taylor, então fizemos
da melhor maneira possível para defender nossos interesses. Não iríamos manter
Amgram depois que a troca fosse feita. Mas vocês interviram e acredito que
Annara foi bem generosa com as informações. Generosa demais.
- Isso ela foi. – Brincou Arannis.
- Espera. Se o Edward avisou sobre o sequestro do
meu pai, será que ele fez isso para me ajudar? – Ponderou a ardent.
- Não sei não. – O anão pensava.
- Então cá estamos nós, derrotados. – O ladrão abriu
os braços. - Enquanto o duque e o conde Skiba aparentemente disputam a
liderança de maneira correta, seus braços direitos se matam pelas sombras, um
armando contra o outro em busca de mais poder, tudo para que seu patrono vença.
E hey, eu estou vivo, sei de tudo e posso ajudar. Se vocês me manterem vivo até
lá, posso depor a favor de vocês. Tenho certeza que o conde Hazel vai apoiar.
- Parece ótimo pra mim. – Deu de ombros o anão.
- Quanta coisa... – Suspirou Arthur.
- Interessante. Interessante. – Murmurava o drow,
memorizando tudo para informar aos superiores.
O bladesinger então se aproximou do anão enquanto
eles averiguavam a sala. Arthur havia ido até o corredor que seguia, apenas
para ver que ele terminava em escombros. A água suja e fétida vazava desses
escombros, que provavelmente cortavam a seção da rede útil de esgotos da
cidade. Não havia nada oculto por ali, logo puderam comprovar.
- E se ao invés de levar ele preso, pudéssemos fazer
dele um membro da guilda? – Perguntou o bladesinger.
- Não sei. Acha que daria certo? – Questionou o
anão.
- Alguém como ele?
- Ele parece leal. Ser um membro da guilda é melhor
que ficar preso. – Arannis deu de ombros.
- Eu realmente não sei. Pode ser que funcione, pode
ser que não. Mas acho que não seremos nós a decidir se ele vai preso ou não. –
Explicou Amgram.
- Por que levar alguém como ele para a guilda? –
Questionou a meio-elfa.
- Nós precisamos de gente! Perdemos quase todos os
membros.
- Não parece uma boa ideia. – Malaggar falou
desconfiado.
- Bom, vamos ver depois. – O anão terminou a discussão.
- Vejam só! – Arannis chamou a atenção de todos.
Na mesa haviam vários documentos e correspondências.
O grupo logo avançou para pegá-las enquanto o tiefling se encolhia. Não tiveram
o ímpeto de ler tudo naquele momento, mas deram uma rápida folheada em seu
conteúdo. Puderam notar vários documentos de funcionamento da gangue e várias
cartas trocadas. Inclusive cartas enviadas para o conde Charles Taylor. Alanna
olhou chocada o conteúdo de uma das cartas, notando que o líder do bando era
amante do nobre em questão.
- Você era amante do conde? – Ela perguntou enquanto
o tiefling desviava o olhar.
- Isso sim é inesperado. – Arthur olhava com uma
expressão de confusão.
- É mesmo? – Shaisys arregalou os olhos.
- E o Arannis defendendo tanto ele...
- Eu retiro minha indicação! – Respondeu o
bladesinger enquanto ria.
- Quem poderia imaginar que o conde Charles teria um
amante. – A ardent encarava o prisioneiro.
...
O grupo estava de volta à mansão dos Hazel e se
reunia no escritório do patriarca da família relatando todas as descobertas
feitas enquanto o prisioneiro era guardado por quatro guardas numa poltrona
afastada. Depois que tudo foi contado e esclarecido, os documentos foram todos
entregues. O conde analisou tudo com calma e disse que teria uma grande base de
argumento para favorecer conde Skiba na Assembleia. Ele agradeceu ao grupo e
pediu para que descansassem e passassem mais tempo dentro da mansão nos dias
seguintes. Duvidava que novos ataques fossem feitos agora que a rede de
mentiras e armações fora quebrada com o fim dos Bodes Negros.
...
Os dias se passaram sem grandes acontecimentos.
Alanna ficava todo tempo possível ao lado dos pais enquanto o restante do grupo
passava seu tempo andando pelo quintal da casa e vigiando as proximidades. Na manhã
do dia da Assembleia, os membros do grupo receberam suas recompensas. Alguns
receberam em ouro, outros em itens mágicos. Conde Hazel fizera um agrado para
os mercenários mais próximos e mais ativos durante os dias de dificuldade,
presenteando-os com itens que jaziam no tesouro da família. Em seguida saiu
para a famigerada Assembleia, acompanhado de Amgram e de seus guardas.
...
Conde Hazel voltara da Assembleia com um grande
sentimento de alívio estampado no rosto. Amgram sorria quando entraram na casa.
O grupo e a família Hazel se reuniram em torno do novo braço direito do
recém-nomeado duque de Tomhills, Matthew Thomas Skiba. Com seus esquemas
desmantelados, as casas Wachter, Breckenridge e Taylor caíram em desgraça.
Membros importantes destas famílias foram presos e seus títulos e propriedades
foram todos tomados para a cidade numa votação unânime.
Todos ficaram felizes com o anúncio da vitória de
Skiba e fim da era de terror do duque Thomas. Apesar de ser afastado do cargo
de duque, os DeLonge ainda seriam nobres, pois apesar de tudo que acontecera
ninguém conseguira provar o envolvimento de Thomas nos acontecimentos. Ele foi
apenas um péssimo governante, não um criminoso. Conde Marshal contou como ele
aceitou a decisão, resignado e conformado. Saber de todo esquema sujo que
acontecia pelas suas costas pareceu ter deixado o antigo duque bastante
abalado. Talvez ele realmente achasse que não fomentava esse tipo de situação.
Amgram então falou, alertando o grupo para que descansassem e se arrumassem para
partir na manhã seguinte.
Alanna aproveitou o tempo para se reconciliar
totalmente com o pai e também para contar em detalhes todos os fatos que a
levaram a fugir de casa. O conde, já sem o peso da Assembleia nas costas, foi
bastante receptivo e atencioso. Reforçou suas opiniões e deixou claro que a
filha ainda era bem-vinda em casa quando quisesse. Ela deixou uma carta a ser
entregue para o irmão, explicando os mesmos fatos abordados com o pai. Arannis
também tomou um pouco do tempo do conde para falar de suas intenções com a
meio-elfa, mas o mesmo deixou bem claro que sua filha podia decidir por si. A
filha dos Hazel ainda incentivou o pai a abrir negócios em Scottner, pois
acreditava na prosperidade da cidade dali em diante. Com todos em bons termos,
os aventureiros se prepararam para a viagem.
...
A viagem de volta fora tranquila e razoavelmente
rápida. O grupo tivera como companhia vários outros viajantes enviados pelo
novo duque para auxiliar na reestruturação de Scottner. Construtores, carpinteiros,
soldados e todo tipo de profissional foram enviados. Isso atrasou um pouco a
viagem, mas tornou tudo muito mais seguro. Ninguém ousou entrar no caminho da
caravana e por isso não tiveram nenhum confronto, mesmo depois de chegar na
floresta que cercava a cidade. Foi uma viagem produtiva e até certo ponto
divertida, alguns ansiosos por voltar para a nova casa.
...
- Sejam todos bem-vindos! – Scott Raynor recebeu a
todos na entrada da cidade de braços abertos.
- Trouxemos uma pequena ajuda de Tomhills. Cortesia
do novo duque, Matthew Skiba. – Comentou o anão enquanto passava pelo nobre.
- É o começo de uma era dourada! – Sorriu
entusiasmado o duque de Scottner.
- Como estão as coisas? – Perguntou Arannis,
cumprimentando o homem.
- Tudo indo bem. Recuperamos as minas. A produção
ainda é bem pequena, mas aos poucos vamos trabalhando nisso. Tudo vai
melhorando a cada dia.
Todos seguiram em busca de descanso. Alguns priorizaram
encontram as crianças que haviam deixado, brincaram, presentearam e se
divertiram. Outros simplesmente foram para a taverna. A cidade seguia evoluindo
e todos estavam animados com o desfecho da última missão. Alanna tinha o
espírito leve, a sensação de ter tirado um peso gigante das costas. Todos
puderam perceber na viagem de volta e mesmo as crianças conseguiram notar. Dias
animados seguiriam dali em diante.
Quanta burocracia e um tentando passar a pena no outro, assim é o mundos dos nobres sempre em busca de mais poder e mais dinheiro.
ResponderExcluirQuero so ver como vai ser a nova postagem e o Que sera que aconteceu com minhas crianças e a cidade de Scottner.
Alanna se prepara que agora vou com tudo....uahsauhasus
KKKKKKK, como viaja esse Dorna!
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